sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Overclock em processadores, conceitos e Tutorial

Esse tópico destina-se à aqueles que querem começar a experimentar um overclock nos seus processadores, mas ainda são noobs no assunto. Estarei dando os conceitos mais importantes, e um passo à passo básico para começar o seu overclock. Antes de começar de fato à mexer nas configurações do seu PC, vamos à alguns conceitos importantes:


Glossário do Over


Sobre aquecimento, consumo elétrico e segurança:

Ao efeturamos um overclock, o sistema irá consumir mais energia, esquentará mais, e teoricamente, terá sua vida útil reduzida, embora isso irá depender do nível de overclock que será feito.

Antes de mais nada, tenha uma fonte decente em seu PC. É preciso ter bom senso: se você usa um fonte genérica em seu PC-GAMER, já está se arriscando. Se aumentar o consumo elétrico com um overclock, irá aumentar ainda mais o risco, não por causa do overclock em si; mas pela falta de uma fonte adequada para isso.

Supondo que você tenha uma fonte decente, é preciso ficar atento às temperaturas também, visto que a temperatura do processador irá subir. Dependendo de qual processador você usa, ele pode subir pouco... ou não.

Há excelentes processador para over, que alcançam 20, 25, 30% de overclock, com aumentos pífios na temperatura, da ordem de 5 ou 6 graus nos núcleos. Outros irão aumentar a temperatura consideravelmente mais. O usuario deve fazer experiencias, começando com overclocks pequenos, para descobrir o quanto o seu chip consegue chegar sem esquentar demais. Se quiser um overclock maior, será necessário trocar o cooler do processador (minha recomendação: coolermaster HYPER TX2)

Sobre a perda de vida útil: isso vai depender muito do tamanho do over. Um over básico, que não demanda aumento na voltagem do chip, terá um efeito mínimo, ou nenhum efeito, sobre a vida útil do chip. Se o chip for bom para over, é possível conseguir até 30% de over sem ter que mexer na voltagem. Talvez até mais.

Caso queira ir um pouco mais longe, um aumento pequeno na Vcore (voltagem dos nucleos), pode lhe dar um over maior, e teoricamente irá reduzir a vida útil do seu chip, mas isso não significa também que ele irá pro espaço em um ano. Desde que a temperatura esteja em níveis adequados, e que a fonte seja dequada também, um pequeno aumento de vcore não é nada terrível. Overs mais ousados, que demandam um grande aumento de voltagem, esses sim, são perigosos, e não recomendo que ninguém faça isso aqui.



Sobre os Clocks (Frequencias)



FSB: Front Side Bus

É a frequencia base do sistema, gerada pela placa mãe. O PC dispõe de várias peças que trabalham com clocks diferentes, como as memorias, CPU, barramento PCI express, etc. Todos esse clocks, apesar de diferenteres, são derivados do FSB, que é clock gerado pela placa mãe. Alguns dispositivos chamados de MULTIPLICADORES e DIVISORES, são responsáveis por transformar o clock base FSB em outros clocks que são usados pelos vários componentes do PC. Dessa forma, é possivel ter em uma mesma máquina, um processador de por exemplo 3 ghz, memoria de 800 mhz, barramento PCI express de 100 mhz, etc, etc.

Todos esse clocks são gerados pela multiplicação e divisão do FSB. Ao dar o boot, o sistema irá automaticamente detectar qual é o multiplicador / divisor correto para cada peça e seta-los automaticamente, bem como setar o FSB padrão do processador, que é também detectado automaticamente. Basicamente o overclock é feito aumentando o FSB, o que irá fazer todos os clocks do sistema subirem junto na mesma proporção (aumento de 20% no FSB acarretará aumento de 20% no clock do processador, da memoria, do pci express, etc, etc)

Por esse motivo, é necessário setar manualmente os clocks da memoria e o PCI express, para que eles não subam junto com o clock do processador, o que seria incoveniente. Quando setamos um valor de clock manual para a memoria e pci express, o sistema cuida de escolher o multiplicador / divisor correto para que esse clock seja aplicado.

OBS: os clocks da placa de vídeo NÂO DEPENDEM do FSB. A placa de vídeo tem seu próprio chip gerador de clock, o que a torna 100% independente do FSB. Aumentar o FSB não irá aumentar os clocks da sua placa de vídeo, e vice versa. Porém o barramento PCI express, esse sim, está ligado ao FSB e irá aumentar se você não seta-lo manualemnte em 100 mhz, e isso pode deixar sua placa de vídeo instável.

Atenção! usuários da placa 9600 GT: essa placa não possui chip gerador de clock, e portanto sua frequencia irá sim, variar; sendo proporcional ao clock do PCI-EXPRESS. O valor do pci-express é por default 100 mhz (explicaçao mais abaixo). Se o pci express subir além disso, a 9600 GT também irá subir, e estará operando em overclock. Portanto usuários da 9600 GT; tenham certeza de que o seu pci-express está em 100 mhz, caso contrário sua VGA estará em overclock também. Leia com atenção a explicação sobre a frequencia do pci-express mais abaixo. Lembrem-se de que algumas placas mães não conseguem manter o PCI express em 100 mhz, caso o FSB esteja acima de 333 mhz ou 400 mhz, dependendo da placa mãe.


FSB EFETIVO (processador Intel, exceto Core i7) & HyperTransport (Athon X2, Phenom)

Nos processador Intel, é chamado de "FSB EFETIVO", a frequencia com que o processador se comunica com a memoria, sendo essa frequencia exatamente 4 vezes maior que o FSB real. Por exemplo, o E8400 trabalha com FSB real de 333 mhz. Ele é anunciando então no mercado, como sendo um processador de 1333 mhz de FSB. Esse 1333 mhz referem-se ao FSB efetivo, que é 4 vezes maior, pois os chips da Intel acessam a memoria 4 vezes por pulso de clock. Ou seja, o processador em questão NÂO é um chip de 1333 mhz de FSB, mas apresenta esse desempenho ao acessar a memoria, e é anunciado no mercado dessa forma. Caso o usuario esteja usando memorias em dual chaneel, o chip irá fazer 4 leituras por pulso de clock em 2 módulos de memoria ao mesmo tempo, totalizando assim, 8 leituras por pulso de clock.

No caso dos processador AMD, eles usam o barramento conhecido como HT, o Hyper Transport, que é mais eficiente que o FSB efetivo, pois trabalha em clocks bem altos, geralmente 2 ghz. Os processadores AMD são assim, mais rápidos para acessar a memória que os processadores Intel (exceto o Core i7). Mas não confunda o clock do HT com o clock do processador. Também não confunda o clock da memoria com o clocks desses barramentos. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Tanto o FSB efetivo, como o HT são derivados do FSB real, logo aumentar o FSB irá também aumentar o FSB efetivo e HT. No caso dos processadores Intel, o usuario não tem que se preocupar com esse aumento (que é até desejável, pois deixará a memoria mais rapida); mas no caso dos processadores AMD, é recomendavel deixar o HT trabalhando no seu valor stock, ou seja 2 ghz.

CLOCK DAS MEMÓRIAS:

É recomendável que fique no seu valor default, visto que as memorias não são tão boas com over como os processadores, e over na memoria tem pouco efeito no desempenho. Claro, se você tiver uma memoria de marca, como Corsair, que já foi feita para trabalhar em clocks altos, poderá seta-la em frequencias mais altas se quiser; mas não espero uma grande melhora no desempenho por causa disso.

Seja como for, é necessário que você saiba como sua placa mãe irá determinar o clock da mémoria. Na maioria dos casos, quando o usuario seta um novo FSB, a placa irá automaticamente mostrar, ainda na tela da BIOS, o novo clock da memoria, cujo aumento será proporcional ao aumento de FSB.

O usuario deve então, corrigir isso, setando o valor default da memoria. Se a sua placa é assim, é provavel que o clock da memoria será aquele que você setou manualmente.... e você deve conferir isso usando o programa EVEREST, que irá mostrar o clock das memórias.

OU

pode ser que sua placa mãe NÂO indique qual será o novo clock da memoria na tela da BIOS ao setar o novo FSB, mantendo o valor padrão.

Isso acontece por exemplo na Asus M2N-E SLI do Athlon X2. Usualmente, nessas placas, se você setar o valor stock da sua memoria (ex: 800 mhz), isso não significa que a memoria estará realmente em 800 mhz. Na verdade, ele ainda subirá junto com o FSB.

O usuario deve então setar um clock para a memoria ABAIXO do valor stock, para compensar o aumento do FSB. Assim, digamos que se faça um over de 20% no FSB dessa placa em questão. Se o usuario setar a memoria em 800 mhz, ela na verdade subirá para 960 mhz. O usuario deve setar a memoria em 666 mhz (ou o valor mais próximo disso que a placa permitir), para que o clock dela suba, e fique em 800 mhz: 666 mhz + 20% = 800 mhz. Dessa forma, temos o valor stock da memoria.

Resumindo, temos duas formas da placa mãe calcular o clock da memoria:

1- Ela te mostra ainda na tela da BIOS o novo clock após fazer o aumento do FSB. Nesse caso, basta reduzir o clock para o valor default.

OU

2- Ela não mostra o aumento do clock da memoria na tela da BIOS ao setar o novo FSB, mas o clock irá subir de qualquer forma. Nesse caso, o usuario deve setar um valor para a memoria ABAIXO do clock stock, para compensar o aumento do FSB.

Se você está em dúvida, sobre como sua placa irá calcular o clock da sua memoria, faça uma simples experiencia: aumente seu FSB em apenas 5% (over muito baixo), sete sua memoria para o valor default dela, entre no Windows, e rode o Everest para ver qual é o clock da sua memoria atual. Se ela está no valor que você setou, ótimo, sua placa calcula a memoria do jeito "1". Mas se o clock subiu 5%, então sua placa calcula ela do jeito "2", e você sabe que nesse caso, deve setar um clock de memoria inferior.

CLOCK DO PCI EXPRESS

Deve-se deixar o pci express em seu valor default, no caso 100 mhz. Atualmente praticamente todas as placas mães possuem o recurso para travar o PCI express em 100 mhz, mas caso sua placa não tenha, recomendo não tentar fazer o over, pois isso pode deixar sua VGA instável.

Outra coisa que deve ser dita sobre isso: teoricamente, ao setar em 100 mhz o clock do pci-e, ele deveria se manter nesse valor, independente do FSB usado. Mas nem sempre isso acontece, pois essa trava tem algumas limitações em certas placas (geralmente modelos mais baratos com pouco recursos).

Por exemplo, digamos que o fabricante faça sua placa mãe especificada para trabalhar com ate 1333 mhz de FSB efetivo. Isso dá 333 mhz de FSB real. Agora, digamos que você esteja usando um processador de 266 mhz de FSB, e aumente o FSB para 333 (que é o valor limite especificado pelo fabricante), e sete o PCI-E em 100 mhz.

Até aí tudo bem, a trava do pci-e vai funcionar, e ele estará em 100 mhz. Mas se você aumentar o over, setando digamos 366 mhz de FSB, dependendo da sua placa mãe, pode acontecer do PCI express subir junto, mesmo que ele esteja setado em 100 mhz. Isso é chamado de "trava parcial" do pci express, é uma trava que funciona apenas até certo ponto. Não estou dizendo que isso VAI acontecer, apenas que PODE acontecer. Normalmente, placas de boa qualdiade não terão esse problema. Infelizmente não conheço nenhum programa que mostre em tempo real a frequencia do PCI express, o Everest não faz isso, e nem sei se existe tal programa. Caso alguém conheça um, por favor me indique.

Enfim, se você está em dúvida sobre se sua placa é capaz ou não de travar o pci express em qualquer FSB, o melhor a se fazer, é não ultrapassar o valor de FSB exposto pelo fabricante. O melhor mesmo, no caso de placas para Intel, é dar preferencia por uma placa que aceite 1600 mhz de FSB efetivo. Se uma placa aceita um FSB alto assim, é quase certo que seja uma placa boa para over. Note que é sempre possivel ir além do FSB indicado pelo fabricante. Esse número é uma "garantia" de estabilidade que o fabricante dá para se usar até essa frequencia. Mas nada impede que você vá além disso, se sua placa for realmente boa com over.


SOBRE VOLTAGENS E RELAÇÃO VCORE-ESTABILIDADE

O Vcore é a voltagem dos núcleos do processador. Vdimm é a voltagem das memórias. Você pode ler o valor do seu Vcore pelo Everest.

O Vcore está diretamente relacionado à estabilidade do chip com overclock. A regra geral é essa: Quando maior o Vcore, maior poderá ser a frequencia do processador alcançada COM ESTABILIDADE.

Por exemplo, digamos que um processador tem 1.2 V de Vcore default, e que ele consegue chegar em 2.8 ghz nessa voltagem. Acima disso, ele fica instável, e começa a apresentar problemas de travamento, reset, etc. O usuario pode então aumentar o Vcore, para digamos 1.3, e isso fará o chip ficar mais estável, e conseguirá alcançar frequências mais altas.

Usualmente, isso é efetivo até certo ponto. Aumentos de 0.1, 0.2, até 0.3 no Vcore permitem um grande aumento na frequencia, mas a partir de certo ponto, fica inviável aumentar mais o Vcore, pois seria necessário aumentar MUITO o vcore para conseguir algumas centenas de MHZ a mais.

O aumento de Vcore irá aumentar consideravelmente o calor gerado. Com cooler stock, o máximo que se pode fazer é um pequeno aumento no Vcore, ou dependendo do caso, não aumentar nada. Com um cooler melhor, o usario terá a liberdade de aumentar mais o Vcore, e conseguir frequencias mais altas.

É claro, não se deve abusar desse recurso. Não tente se aventurar à fazer overs muito grandes, com aumentos colossais de Vcore, ou estará correndo sério risco de queimar seu processador, mesmo que esteja com um cooler melhor. Tenha bom senso. Não há problema em se fazer um pequeno aumento no Vcore, mas evite fazer aumentos exagerados.

Outros pontos importantes:

VDROOP

Vdroop é nome dado à queda de voltagem no núcleo, que acontece quando o processador está sendo usado (com pelo menos um núcleo à 100%). Em algumas placas, quanto maior for o uso do processador, mas a voltagem irá cair. Isso não é um fenômeno desejável, mas também não chega a ser um problemão.

A P5k SE por exemplo, em seu primeiro modelo, antes de adicionaram a correção EPU (modelo P5K SE EPU), tem esse problema, e o Vcore cai consideravelmente. Para resolver isso, o usuário deve setar um valor de Vcore ACIMA do que ele precisa, para compensar a queda do Vcore. Assim, o processador fica um um Vcore mais alto em Iddle do que precisa, e o Vcore "correto" quando está em full. A queda do Vcore pode ser observada em tempo real usando o Everest. Antes de começar a fazer over, é bom que você tenha conhecimento disso, e saiba se sua placa tem ou não Vdroop, fazendo um teste com um programa que deixa o processador em full (conversão de vídeo por exemplo).

Outro observação: o valor do Vcore REAL costuma ser inferior ao Vcore setado na BIOS, mesmo que a placa não tenha Vdroop. Assim, se você setar 1.3 de Vcore na BIOS, é provável que o Vcore real seja de 1.25 ou mesmo 1.2

Ao se fazer overclock, o usario deve primeiro verificar qual é o seu Vcore stock, e então setar esse vcore na BIOS. Inicie o windows, e veja, se o Vcore está como você setou. Se estiver mais baixo, aumente um pouco, para deixar no valor Stock. Feito isso, vá fazendo testes com o FSB até chegar no ponto em que o sistema começa a ficar instável, usando o programa ORTHOS para detectar instabilidade. Mais detalhes sobre esse programa, darei depois.

Uma vez que você saiba qual é a frequencia maxima que seu processador suporta com o Vcore stock, fica a seu criterio então, decidir se vai ou não aumentar o Vcore para conseguir subir a frequencia ainda mais.


SOBRE INSTABILIDADES E AFINS

Caso o sistema esteja instavél, você pode ter alguns desses sintomas:

- o PC trava ao fazer um trabalho que usa 100% da CPU (jogo por exemplo), de vez em quando, ou com frequencia.

- a infame tela azul irá aparecer eventualmente.

- O windows não inicia corretamente sempre que é ligado.

- o PC simplesmente não liga, ou trava imediatamente após ligar.

Se o sistema estiver realmente MUITO instável, ou se sua placa mãe for péssima para over, o PC pode nem mesmo ligar, o que é ótimo para causar alguns sustos aos desavisados

Mas não se preocupe tanto. É possível retornar a BIOS à seus valores default, sem ter que ligar o PC. Isso é feito através do jumper CLEAR CMOS, que é localizado próximo à bateria da placa mãe.

- CLEAR CMOS o CMOS é um jumper localizado próximo à bateria da placa mãe. Ele tem 3 pinos, e vem de fábrica setado na posição 1-2. Ao remover a capinha do jumper, e liga-la na posição 2-3 COM O PC DESLIGADO E COM O CABO DE FORÇA FORA DA TOMADA , o conteúdo da BIOS voltará ao seus valores default, e dessa forma o usuário poderá voltar ausar o PC normalmente, caso ele tenha ficado instável demais devido ao over. Antes de ligar o PC, você deve voltar o jumper para a posição inicial que estava, nos pinos 1-2. Em caso de qualquer dúvida em relação à localização desse jumper, você deve verificar o manual da sua placa mãe.

Fique atento à um detalhe imporante: você terá que abrir a tampa do seu gabinete para usar o Clear Cmos, o que fará você perder a garantia do seu PC, caso ele seja um PC que você comprou já montado. Portanto, faça o over por sua conta e risco. Esteja ciente, de que você pode perder a garantia, caso isso acontecia. Não estou dizendo que a placa do PC vai estragar, apenas estou dizendo que você vai perder a garantia, porque terá que abrir o PC para usar esse jumper. Isso é claro, só é um problema para PCs montados de loja, caso você tenha montado seu próprio PC, então não terá esse inconveniente, pois a garantia das peças são individuais.

Boas placas mães, possuem recursos de proteção contra instabilidade, que fazem a BIOS retornar automaticamente para o default, caso o sistema fique muito instável, evitando o incoveniente de ter que usar o Clear CMOS.

Já vi placa mãe de Athon X2, que não conseguiu segurar nem mesmo 10% de over... é ridículo, mas o PC nem mesmo ligou, depois que setei esse valor de over tão baixo, e tiver que usar o Clear CMOS. Enfim... isso pode acontecer com mais frequencia em placas ruins. Mas nem toda placa barata é ruim para over.

DETECTANDO NÍVEIS BAIXOS DE INSTABILIDADE - ORTHOS E PRIME

Se seu sistema iniciou corretamente o Windows, e se aparentemente está rodando os programas normalmente, isso não significa ainda, que o over está perfeito.

Se houver um pouco de instabilidade ainda, você terá alguns dos problemas que citei acima. Para detectar se o processador e memoria estão 100% estáveis, usamos um programa chamado ORTHOS, que serve para estressar esses componentes, e verificar se eles estão funcionado corretamente.

Tanto o Orthos, quanto o prime, fazem os mesmos testes, mas o orthos lança dois Theads, ou seja, ele testa dois núcleos do processador, enquanto o prime testa apenas um (a versão mais nova dele, acredito que tem opção para testar todos os nucleos).

No Orthos temos 3 tipos de testes disponíveis:

Small FFTs - stress CPU

Esse teste não usará a RAM, apenas o processador e cache. É o teste mais exigente de CPU exatamente por esse motivo: ele não usa a RAM. Como a RAM é muito mais lenta que a CPU, toda vez que o chip precisa acessar a RAM, ele ficará parado por alguns nanosegundos, mas isso não acontece nesse teste, o processador ficará 100% do tempo ocupado.

Por esse motivo, esse teste costuma gerar mais calor, e é ótimo para detectar instabilidade da CPU. O Orthos ficará repetindo o teste continuamente, até que você decida para-lo ou até que ele encontre um erro; nesse caso, ele enviará um aviso, e começará a apitar.

Normalmente, quando há alguma instabilidade, o orthos irá detecta-la logo nos primeiros minutos. Se o grau de instabilidade for bem baixo, pode demorar um pouco até que ele "descubra" isso. Eu normalmente deixo o Orthos rodando por 30 minutos. Muitas pessoas deixam ele rodando por horas à fio, mas acho isso um pouco exagerado. Fique atento à temperatura, pois esse teste gera mais calor que um jogo, ou qualquer outro programa.

Large, in-place FFTs - stress some RAM

Esse teste usará um pouco da RAM, e não é tão exigente com o processador, pelo motivo explicado acima.

Blend - stress CPU and RAM

esse teste usará um grande quantidade de RAM. Ele é a melhor forma de detectar instabilidade na RAM, mas o primeiro teste é melhor para detectar instabilidade na CPU.

Recomendações

antes de fazer o over, sugiro fazer o primeiro (CPU) e terceiro (RAM) testes do Orthos. Apenas para ter certeza que seu sistema está 100% estável SEM overclock. Caso você tenha algum problema com sua memoria, isso poderia deixa-lo confuso mais tarde, ao fazer o over, pois o orthos irá detecar esse problema, e você pensará que a culpa é do over, quando na verdade, o problema já estava na memória. Portanto, teste antes.

Ao fazer o over, faça primeiro o teste de CPU. Passou no teste? OK, faça agora o teste de RAM. Passou no teste de novo? A temperatura está aceitável? OK, seu over está funcionando sem problemas.

O que fazer se der erro no testes...

se você teve problemas no teste de CPU, isso pode ser resolvido de duas formas:

- abaixar o over um pouco...

OU

- aumentar o Vcore um pouco

a opção é sua. Lembre-se que aumento de Vcore irá aumentar também a temperatura do processador.

Se passou no teste de CPU, mas falhou no teste de RAM, então isso pode ser resolvido da seguinte forma:

- Abaixar o barramento HT (hyper treading) do Athon X2

- Abaixar o clock da memorias...

- AUMENTAR as latencias das memorias...

- Aumentar um pouco o Vddim das memorias...

Sobre as latencias (TIMMING) das memorias...

a latencia, ou timming, é um "delay" ou atraso, que a memoria tem, quando o processador tenta acessa-la. Ela irá demorar alguns ciclos de clock para atender o processador. Se a latencia for baixa, a memoria ficará mais rápida, mas isso pode gerar instabilidade. Nesse caso o usuario deve verificar no EVEREST, quais são as latencias de sua memoria, e ir na BIOS, e setar um valor mais alto para elas. As latências são representadas por vários números, como por exemplo: 5-5-5-18, que o timming das minhas memorias.

Na verdade, há vários outros números, mas esses são os mais importantes, principalmente o primeiro. Esses quatro valores são chamados respectivamente de CL-RCD-RP-RAS.

Você pode ir na BIOS e setar um valor mais alto para esses itens. Isso poderá resolver problemas de instabildiade com a RAM.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Principais diferenças entre os Core i5 e Core i7

No dia 8 de setembro a Intel lançou seu processador soquete LGA 1156, juntamente com o chipset P55. Os primeiros processadores baseados nessa arquitetura são os Core i5-750 (2,66GHz), o Core i7-860(2,80GHz) e o Core i7-870(2,93GHz), todos baseados no nucleo “Lynnfield”. Lembrando que os primeiros Core i7 eram baseados no nucleo “Bloomfield”. Mas o que muda dos Core i5 para o Core i7 ?


Bom primeiramente temos mudanças no soquete usado por cada um. No caso dos Lynnfield (ou seja os Core i5, e Core i7-8xx) temos o uso do soquete LGA 1156, enquanto que no Bloomfield temos o uso do LGA 1366.


Primeiro o 1366, depois o 1156:


Diferenças no tamanho do processador:
da esquerda para a direita: Core i7-9xx, Core i5-8xx e um processador soquete LGA775


Quanto ao controlador de memoria DDR3 ambos usam um controlador integrado ao processador, assim como nos processadores AMD (Athlon 64 lançados em 2003). A diferença aqui é na quantidade de canais que cada um consegue suportar. Os Core i7-9xx (os primeiros) suportam três canais enquanto que o Core i5 suporta apenas 2 canais. O que isso significa ? Significa que o Core i5 acessa apenas dois pentes de memoria ao mesmo tempo, enquanto o outro acessa 1 pente a mais ao mesmo tempo. Isso gera uma grande diferença de desempenho… Consequentemente tambem temos diferenças nos preços sendo o Core i5 mais barato (lógico !!!).


Outra diferença entre o Core i7 soquete 1366 e o novo Core i7 soquete 1156 e o Core i5 é que os processadores Core i7 já lançados (Core i7-920, Core i7-940, Core i7-950, Core i7-965 e Core i7-975) suportam oficialmente memórias DDR3 até DDR3-1066/PC3-8500, enquanto que os processadores baseados no novo soquete 1156 suportam memórias DDR3 até DDR3-1333/PC3-10600.


Outra diferença super importante entre estas duas categorias de processadores seria que o Core i5 vem com um controlador PCI Express 2.0 x16 embutido. Ou seja a placa de video PCI-Express será capaz de conversar diretamente com o processador sem ter de falar primeiro com o chipset. Issu da uma grande vantagem para o Core i5 no quesito processamento gráfico.


Processadores Core i7 usam um barramento chamado QPI para se comunicarem com o chipset, enquanto que os Core i5 usam o barramento DMI que oferece uma taxa de transferência máxima teórica de 2 GB/s, contra 4,8 GB/s ou 6,4 GB/s do QPI. Uma observação importante que não foi dita antes é que se os processadores estão vindo com controlador de memoria embutido, eles acabm dispensando o uso de chipset dividido em norte e sul. Agora as placas-mãe tem chipset em apenas um chip, ja que agora o processador possui acesso direto a memoria.


Outro detalhe é que os processadores Core i7-9xx possuem a tecnologia HT que permite a emulação de dois nucleos lógicos em apenas um fisico (tecnologia que foi usada nos Pentium 4). Aos olhos do sistema operacional os 4 nucleos do processador será 8 nucleos.


Uma tecnologia já introduzida nos Bloomfield, vem agora com muito mais agressividade nos Lynnfield: o TurboBoost. Para os que não conhecem essa tecnologia trata-se de uma espécie de sensor que detecta quando nucleos do processador estam ociosos e trata de aumentar a frequencia dos nucleos ativos. Claro que ele não só leva em consideração o numero de nucleos ociosos, como tambem a temperatura do processador… Mas continuando por que muito mais agressivo no Lynnfield ?
Porque enquanto no Core i7-9xx tinha um aumento de apenas 133 MHz, no Lynnfield ele é capaz de aumentar a frequência do processador em até 666 MHz, de acordo com o número de cores ativos.


Ex: um Core i5 a 2.66 GHz pode subir a 2.8 GHz
um Core i7-860 a 2.8 GHz pode subir para 2.93 GHz com 4 ou 3 núcleos, 3.33 GHz com 2 núcleos e 3.46 GHz com apenas um núcleo. Fantastic ?


Com isso será comum vermos computadores baseados nesta arquitetura (Core i5 ou i7), com configuração semelhante e com desempenho diferentes, afinal o desempenho final depende da temperatura do processador e do numero de nucleos ativos. Coolers melhores com certeza aumentará o desempenho do PC.

domingo, 11 de outubro de 2009

O fim dos chipsets


Depois de nos acompanharem desde os primeiros PCs, os chipsets estão a uma passo de entrarem em extinção, tornando-se apenas um hub de interfaces entre o processador e as trilhas da placa-mãe.
A este provável cenário se soma a perspectiva do final da concorrência entre a nVidia, SiS, VIA e outros fabricantes, deixando apenas a Intel e a AMD, cada uma produzindo com exclusividade os chipsets para seus próprios processadores e vendendo-os pelos preços que quiserem.
Se você achou a perspectiva preocupante, vamos a um resumo dos fatos que nos trouxeram ao cenário atual.
Até época do Pentium 4, os chipsets incorporavam não apenas todas as interfaces, mas também o controlador de memória, como nesse diagrama do Intel 925




O processador incluía apenas os caches L1 e L2 e dependia do chipset para toda a comunicação com o mundo externo.
Isso fazia com que a qualidade do chipset tivesse uma grande influência sobre o desempenho já que um controlador de memória deficiente podia aumentar drasticamente os tempos de acesso ou reduzir a banda disponível para o processador, como era o caso de muitos dos chipsets da VIA, por exemplo.
O primeiro golpe veio com o lançamento do Athlon 64, que incorporou o controlador de memória, limitando a influência do chipset. Ele continuou sendo importante, já que controlava o acesso às linhas PCI Express e às interfaces SATA e USB, mas a influência sobre o desempenho passou a ser bem menor.
A Intel resistiu por algum tempo à ideia do controlador integrado, mantendo o uso do FSB durante toda a era do Core Duo. Isso permitiu também que a VIA e a nVidia continuassem a produzir chipsets para processadores Intel, já que ambas possuíam licenças (apesar da briga jurídica, no caso da VIA) para o uso do FSB.
Entretanto, tudo isso mudou com o lançamento do Nehalem. Além de incorporar o controlador de memória, o Nahalem adotou o uso de um novo barramento de dados, o PQI. Embora ele seja baseado no HyperTransport, a Intel implantou um número suficiente de modificações para obter a patente, impedindo o uso por parte de outros fabricantes.
Apesar do uso do PQI e do controlador de memória integrado, o Core i7 baseado no core Bloomfield ainda usa um layout bastante convencional, com o chipset X58 sendo dividido nas tradicionais ponte norte e ponte sul (muito similar ao usado nos processadores AMD), onde a ponte norte (o chip X58 IOH) possui as linhas PCI Express e a ponte sul (o chip ICH10) controla as demais interfaces.
Assim como nos chipsets Intel anteriores, ambos os chips são ligados através de um barramento DMI, que é relativamente lento para os padrões atuais, mas ainda suficiente para a função.




As coisas mudaram a partir do Lynnfield, que incorporou também as linhas PCI Express, eliminando a necessidade do uso da ponte norte do chipset. O chip ICH10 foi então ligeiramente aperfeiçoado (ganhando duas linhas PCIe adicionais e passando a ser produzido em uma técnica de 65 nm) e foi transformado no chipset P55, o sucessor dos chipsets P35 e P45 usados em conjunto com os processadores da família Core:

Muitos argumentam que o P55 não pode ser considerado um "chipset" no sentido tradicional, já que se trata de um único chip.
A arquitetura é também muito mais simples que nos chipsets anteriores, já que ele inclui apenas componentes relativamente simples, como as interfaces SATA e USB e oito linhas PCI Express destinadas aos periféricos onboard e aos slots PCIe x1 da placa-mãe.
Por ser um chipset da família "P" (performance), o P55 não inclui um chipset de vídeo integrado, presumindo que você pretenda usar uma placa offboard. Entretanto, a maior parcela das vendas é representada pelos chipsets com vídeo onboard, usados na esmagadora maioria dos PCs de baixo custo.
Como os chipsets de vídeo da Intel oferecem um desempenho muito baixo, esta poderia ser uma oportunidade para outros fabricantes, que poderiam concorrer oferecendo chipsets com um desempenho 3D superior.
Entretanto, a Intel eliminou essa última possibilidade com o anúncio do Westmere, uma versão dual-core do Nehalem que (além do controlador de memória e as linhas PCI Express), inclui também um chipset de vídeo:



Este chipset integrado no Westmere é uma versão aperfeiçoada do X4500HD (usado no G45), com 12 unidades de processamento de shaders (em vez de 10), clocks mais altos e um melhor desempenho de acesso à memória, graças à proximidade com o controlador de memória e ao uso de módulos DDR3.
O desempenho será consideravelmente superior ao dos chipsets de vídeo Intel anteriores, mas ainda será muito faco se comparado ao das placas offboard.
O principal fator entretanto é o fato de que esta é mais uma função movida do chipset para dentro do processador. O Westmere faz par com o chipset H57, que é o sucessor do G45 e os demais chipset da série "G" (de "Graphics").
A principal diferença entre ele e o P55 é o uso de um barramento adicional, o FDI (Flexible Display Interface), que é usado para transportar o sinal de vídeo do processador ao chipset, que faz a interface com os conectores DVI/VGA/HDMI/DisplayPort na placa-mãe:



Com exceção do FDI (que é um barramento bastante simples) e do controlador adicional destinado ao processamento do sinal de vídeo, o H57 não é diferente do P55, seguindo a mesma ideia básica de servir como um simples conjunto de interfaces, deixando todas as tarefas complicadas a cargo do processador.
Basicamente, tanto o P55 quanto o H57 servem como um "hub" para as trilhas que vão para os slots e portas da placa-mãe.
Temos então algumas poucas trilhas (correspondentes ao barramento DMI/FDI) entre o processador e o P55/H57 que se ramificam em todas as demais. Este é um dos principais motivos de a Intel não ter dado o passo final e integrado todos os componentes diretamente ao processador, já que removendo o chipset, todas essas trilhas precisariam ir diretamente para o soquete do processador, o que aumentaria muito o número de contatos no soquete e complicaria o layout das placas.
Outro motivo, talvez mais importante que a questão técnica, é que a Intel ganha muito dinheiro vendendo chipsets, uma renda que seria perdida caso eles fossem eliminados completamente. Embora o P55 seja brutalmente mais simples que os chipsets anteriores, a Intel o vende para os fabricantes por aproximadamente o mesmo preço (cerca de 45 dólares), o que resulta em uma margem de lucro fabulosa.
Isso explica por que as placas LGA1156 não são mais baratas que as placas LGA775, muito embora tenham menos componentes.
Como a Intel continua cobrando o mesmo valor pelo chipset, o custo total de produção é basicamente o mesmo que era na época do Core 2 Duo, ou até mais.
A simplificação do chipset seria uma boa oportunidade para outros fabricantes de chipsets, que poderiam produzir concorrentes de baixo custo.
Em teoria, um chipset simples como o P55 poderia ser vendido por menos de 10 dólares (uma fração do cobrado pela Intel), o que permitiria a produção de placas-mãe muito maios baratas que as atuais.
O grande problema é que a Intel detém as patentes do uso do barramento DMI, PQI e FDI. Outros fabricantes interessados em produzirem chipsets precisariam primeiro obter uma licença, que a Intel não tem muito interesse em fornecer, já que ganha quase tanto dinheiro vendendo chipsets quanto ganha com os próprios processadores.
A VIA abandonou a produção de chipsets em 2008, depois de uma desgastante briga judicial com a Intel em torno do direito de produzir chipsets para o Pentium 4 e o Core 2 Duo, passando a se dedicar ao aperfeiçoamento da sua própria plataforma, o VIA Nano (que embora não tenha feito muito sucesso, continua sendo uma promessa para o futuro nos netbooks e outras plataformas de baixo custo).
A SiS continua produzindo pequenas quantidades dos chipsets 671 e 672 (destinados às placas LGA775), mas o desenvolvimento de novos chipsets está parado desde 2007 e até o momento não foram anunciados planos de desenvolver chipsets LGA1156.
A nVidia obteve uma licença para a fabricação de chipsets para processadores Intel na época do Pentium 4 (quando as duas empresas ensaiaram uma aliança contra a AMD/ATI), mas segundo a Intel a licença não se aplica ao Atom (daí a briga em torno do nVidia ION) e muito menos aos processadores baseados no Nehalem.
Isso levou a uma briga jurídica entre as duas, com a Intel tentando assegurar os direitos exclusivos de produção dos chipsets e a nVidia tentando estender a licença, para poder assim entrar na briga em relação aos chipsets para os novos processadores.
A nVidia poderia tentar retaliar se recusando a fornecer licenças para uso do SLI em chipsets Intel, mas isso provavelmente só serviria para reduzir as vendas das placas de vídeo, empurrando os usuários para o CrossFire.
A combinação do desgaste do processo judicial com as quedas nas vendas dos chipsets levou a nVidia a anunciar a paralisação no desenvolvimento de novos chipsets da família nForce, esperando pela conclusão da disputa, que será julgada em algum ponto de 2010. Surpreendentemente, a decisão da nVidia se estendeu também aos chipsets para processadores AMD, que embora não sejam alvo de nenhuma disputa legal, têm apresentado vendas cada vez mais baixas, como resultado das investidas da AMD (que depois da compra da ATI passou a oferecer chipsets com vídeo onboard bastante competitivos, roubando espaço da nVidia).
Não é segredo para ninguém que a AMD possui uma estratégia de integração similar à da Intel (o Fusion), que prevê a integração de chipsets de vídeo dentro do encapsulamento do processador e em seguida dentro do próprio núcleo, com as unidades de processamento de shaders e ROPs dividindo o espaço do die com os demais componentes do processador:
Por enquanto a integração de chipsets de vídeo dentro do processador não ameaça as placas 3D dedicadas, já que as soluções da Intel e da AMD são por enquanto baseadas em chipsets de baixo desempenho, destinados às placas com vídeo onboard.
A próxima grande briga será um embate entre os processadores e as placas 3D, com os processadores passando a integrar chipsets de vídeo mais poderosos e as placas 3D oferecendo cada vez mais poder de processamento bruto, que poderá ser usado para a execução de aplicativos de uso geral através do OpenCL e outras novas linguagens.
Ainda é muito cedo para dizer quem prevalecerá nessa briga é certo que em ambos os cenários os chipsets ficarão relegados à função de mero hub de interfaces, perdendo a importância.
A época em que vários fabricantes disputavam o mercado e os chipsets se diferenciavam com base no desempenho chegou ao fim.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Limpe seu PC por dentro e por fora

Limpe o gabinete do seu computador de tempos em tempos, mas com cuidado Um computador de última geração pode ficar ultrapassado em pouquíssimo tempo, mas não dá para dizer que sua vida útil seja curta.
Portanto, é recomendável sempre dar um trato no micro. Como você faz com todos os equipamentos de sua casa, remova com freqüência o pó que se acumula no gabinete.
Em intervalos mais longos, é conveniente abri-lo para eliminar a sujeira escondida internamente.

1) ASPIRE A POEIRA Para começar, use um aspirador de pó para remover a poeira acumulada no gabinete e nos dutos de ar. Nunca use compressores de ar ou latas de gás comprimido, normalmente encontradas em lojas de materiais fotográficos.

2) REMOVA A SUJEITA Para limpar o gabinete, é possível usar qualquer produto de limpeza que não danifique a pintura ou deixe riscos. Se a sujeira for leve, borrife água em um pano que não solte fiapos. Para remover manchas de sujeira mais pesadas, use um detergente neutro diluído em água ou álcool isopropílico. No dia-a-dia, passe apenas um pano seco. Não jogue o líquido diretamente no equipamento.

3) LIMPEZA INTERNA Computadores em ambientes hostis exigem que se remova a tampa do gabinete para uma faxina interna de vez em quando.
a) DESCONECTE TUDO Desligue o computador e desplugue-o da tomada. Desconecte também todos os periféricos.
Para descarregar a eletricidade estática de seu corpo, toque na estrutura metálica do equipamento. Se tiver, use uma pulseira antiestática. Use uma chave de fenda ou do tipo Phillips para remover a tampa do gabinete se for necessário.
b) Sem poeira Use um aspirador de pó para remover a poeira das pás do ventilador, da fonte de alimentação, do chassi dos drives e das placas de circuito.
Não use um equipamento muito potente para não arrancar nenhuma peça e não toque nos componentes para não danificá-los.
c) Complemente a faxina Use um pincel macio para remover partículas de pó que eventualmente tenham permanecido na parte de baixo do chassi. Aproveite também para limpar a face interna da tampa com um aspirador de pó e depois com um pano levemente umedecido com o mesmo produto usado na limpeza da parte externa.
d) Refaça as conexões Depois que a tampa do gabinete estiver seca, recoloque-a, reconecte todos os periféricos e ligue o computador na tomada.

TRATO NO NOTEBOOK Computadores portáteis exigem cuidado especial. Use apenas tecido de microfibra ou lenços de limpeza secos para remover a poeira da tela, do gabinete e do teclado. Para eliminar a sujeira mais pesada, passe um aspirador de pó no teclado.
Depois, umedeça o tecido muito levemente e passe nas teclas e no gabinete.

DICAS De olho na impressora A impressora também merece atenção. Abra o software de impressão, localize a opção de limpeza das cabeças de impressão e siga as instruções na tela. Se o equipamento é pouco usado, repita o teste de vez em quando para evitar que os cartuchos sequem. Para limpar o equipamento, use um tecido levemente umedecido em água morna e, em seguida, um pano seco.
Cronograma A freqüência de limpeza depende do lugar em que o computador está instalado. Equipamentos que ficam em ambientes muito sujeitos a poeira e fuligem devem receber uma faxina completa a cada dois ou três meses.
Longe dos alimentos Nunca coma perto do computador para evitar que farelos se alojem entre as teclas ou mesmo dentro do gabinete. A sujeira pode atrapalhar o funcionamento das peças e causar danos ao equipamento

terça-feira, 30 de junho de 2009

Os males dos vídeo gueimes

Caros amigos, recebi essa pérola por email hoje. Trata-se de um pastor da Igreja Internacional fazendo críticas absurdas ao nosso querido e amado "VIDEO GUEIME" como ele diz! hehehe Incrível!


Tenho recebido muitas reclamações e relatos à respeito de jovens que tiveram problemas com os vídeo gueimes, que são jogos eletrônicos (uma espécie de vídeo k7 ou DVD), que quando ligado na televisão, permite interagir com os bonecos lá exibidos.




Lembro-me que no início da década de 90 um adolescente de nossa Igreja me relatou que ganhou um vídeo gueime Gênesis na rifa; Ele na época morava com a avó, que era cega; Ligou o vídeo gueime em sua televisão, mesmo contra a vontade de seu avô, que acreditava que aquilo poderia estragar o aparelho televisor CCE©. No momento em que ligara o cartucho a televisão proferiu uma zombaria contra a senhora, com um melodioso: “Ceeeeegaaaa!”. Além do desconforto, aquilo abalou sua relação com a família. Sua avó, que sofria de catarata, ficou sentida, pensou que fosse chacota de seu neto, que nada tinha a ver com aquilo. Sua única culpa foi ter deixado aquele aparelho japonês adentrar em seu lar. Na ocasião eu não sabia do que se tratava aquilo e o aconselhei à vender o aparelho. Depois foram surgindo diversos casos relacionados à jogatina eletrônica. Isso tudo começou na década de 80, e, infelizmente, hoje está muito mais difundido. Outro caso interessante foi há alguns anos, um pai disse que seu filho estava a usar bastante o computador e que ele estava muito contente, pois hoje há muitos trabalhos na área de informática. Lhe parabenizei e desejei sorte ao seu rapaz. Uma semana depois o mesmo pai veio à mim novamente, desta vez com lágrimas nos olhos, pois descobriu que seu filho passava horas à fio no computador, mas não era estudando. Todo tempo era dedicado ao jogo ‘DUM’, um jogo cheio de referências satânicas, com demônios, lava, fogo, morte e destruição. Fora isso ele passou à acessar o site pornográfico youtube®. O mesmo site que contém o vídeo pornográfico da cantora Daniele Cicareli.
Lembro-me quando lançaram o vídeo da cantora Daniele Cicareli fazendo sexo no youtube. O desembargador Ênio Julião prontamente bloqueou o acesso ao site em todo território nacional. Um ato de fibra, pois foi coisa que nem o imperador Norte Coreano, Kim Jung-Il, conhecido por sua dureza, teve coragem de fazer. Nem mesmo na China, ou no Irã de Mahmoud Ahmadinejad, onde há sérias restrições na internet. A justiça no Brasil foi pioneira, mostrou severidade contra a imoralidade e o paganismo. Graças à Deus. Do nosso governo não podemos reclamar, pois vários jogos violentos e não cristãos foram proibidos. Counter-Strike, jogo de guerrilha. Dum, jogo de umbanda, Carmagedon (Carro + Armagedon). Todos estes tiveram suas vendas proibidas no país. É por isso que digo que há de se fiscalizar mais os jogos que adentram no lar brasileiro. Ao invés de classificar por idade (coisa que não adianta), temos que restringir aqueles que não são adequados aos cristãos. Quero inclusive propor uma lei para classificar os jogos quanto à cristandade, com um selo na capa: “Jogo Cristão” ou “Jogo não Cristão”.

materia tirada do site gamevicio

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